O bilionário viúvo cuja dor não terminava… até que a nova babá fez o inimaginável

Edward Langston não era um homem fácil de mudar. Ele assinou contratos multimilionários sem pestanejar, sobreviveu a escândalos corporativos e perdeu mais amigos do que se importava em contar. Mas nada o abalou mais do que perder sua esposa, Lillian.

Desde que ela morreu, suas noites eram frias, solitárias… e cheias de arrependimentos. Não os seus. Mas os de seus filhos gêmeos, Emma e Oliver.

Eles tinham cinco anos. Jovens demais para entender a morte, mas velhos o suficiente para sentir sua ausência como um buraco no peito. Todas as noites, um ou outro deles acordava chorando. E o mais perturbador: falavam da “mamãe” como se ainda pudessem vê-la.

“Emma diz que a mamãe senta no canto do quarto”, Oliver confessou ao pai uma noite, com os olhos tão arregalados quanto o medo em sua voz.

Edward permaneceu em silêncio. Não sabia o que dizer. Porque ele também a sentira. No perfume que ainda subia as escadas. Na música que tocava sozinha no piano. Nos espelhos embaçados do banheiro com palavras que ele não escreveu.

Capítulo 2: A Chegada de Maria

Foi a avó quem insistiu em contratar uma nova babá. Edward recusou por semanas, mas a falta de sono e os gritos noturnos o convenceram.

Então ela apareceu.

Maria.

Uma jovem de cabelos escuros, pele bronzeada e olhos que não revelavam sua idade, mas que tinham muitas histórias para contar. Ela não foi recomendada por nenhuma agência de luxo, mas algo em seu tom calmo e olhar confiante conquistou Edward em menos de cinco minutos.

“Você tem experiência com crianças que sofreram perdas?” ele perguntou sem rodeios.

Maria assentiu. “Mais do que eu gostaria.”

Ele não explicou mais nada. E ele, por algum motivo que não entendia, não ousou perguntar.

Capítulo 3: A Mudança

Em poucos dias, os gêmeos mudaram. Dormiam melhor. Riam mais. Emma voltou a desenhar. Oliver parou de roer as unhas.

E toda vez que Edward os observava da porta, via Maria sentada entre eles, sussurrando histórias em seus ouvidos. Histórias nada comuns. Histórias que “sua mãe lhes enviava do céu”, diziam as crianças.

“Maria diz que mamãe a escolheu para cuidar de nós”, disse Emma uma noite.

Isso fez com que Edward a confrontasse.

—O que você está dizendo a eles?

Maria olhou para ele calmamente. “Nada que você já não tenha sentido. Estou apenas colocando palavras onde antes havia medo.”

Ele queria protestar. Mas não conseguiu. Porque naquela noite… ele também sonhou com Lillian. E pela primeira vez em anos, ela não estava chorando.

Capítulo 4: O Retrato

Um dia, Maria subiu ao sótão com as crianças. Lá, entre caixas empoeiradas, encontraram um antigo retrato de Lillian, pintado antes de se casarem. Mas o estranho era que ela não estava sozinha.

Ao seu lado, havia uma garota.

“Quem é ela?” Emma perguntou.

Edward não fazia ideia. Nunca tinha visto aquela versão da pintura.

Eles o tiraram e o colocaram no corredor.

Naquela noite, o alarme da casa disparou sozinho. Quando Edward desceu correndo as escadas com sua espingarda, encontrou o retrato no chão, o vidro quebrado e um nome escrito na parede com algo parecido com batom:  “Perdoe-me, Clara”.

Edward mandou verificar tudo. Câmeras, janelas, funcionários. Ninguém havia entrado.

Maria não disse nada. Apenas limpou o espelho. E no dia seguinte, contou às crianças uma história sobre uma irmã perdida.

Capítulo 5: A Confissão

Edward a confrontou novamente.

—Quem é você realmente?

Maria olhou para ele, com os olhos brilhando. “A questão é: quem era Lillian?”

Ele congelou.

Ela continuou.

— Sua esposa foi adotada. A mãe biológica dela morreu em um incêndio. A irmã dela sobreviveu. Ninguém queria falar sobre isso. A irmã foi enviada para lares diferentes. Sua esposa viveu com amor. A irmã dela… não.

—Você está dizendo que você…?

Maria assentiu lentamente. “Lillian me procurou. Ela me escreveu. Ela me encontrou. E ela me pediu uma coisa antes de morrer: que eu cuidasse dos filhos dela do jeito que ela não pôde cuidar de mim.”

Capítulo 6: O Abismo

Edward sentiu o peito apertar. Como ele não sabia? Como Lillian conseguia guardar tal segredo?

—E por que você não me contou nada desde o começo?

— Porque eu sabia que você não confiaria em mim. Porque você queria uma babá, não uma sombra do passado. Mas crianças… elas sentem. Elas me reconheceram antes de você.

Edward precisava de um pouco de ar. Caminhou pelo jardim, sob a lua. E lá, perto do balanço, ele a viu novamente.

Lillian.

Por uma fração de segundo.

De pé.

Sorrindo.

E então… nada.

Capítulo 7: O Renascimento

Semanas se passaram.

Edward não demitiu Maria.

Pelo contrário.

Ele começou a convidá-la para comer com eles. Para ouvir suas histórias. Para ver como as crianças a abraçavam como se ela sempre tivesse estado ali.

E aos poucos o que era dor se tornou calma.

Não foi imediato. Nem perfeito.

Mas era real.

Maria nunca tomou o lugar de Lillian.

Ela era outra coisa.

Uma promessa cumprida.

Uma segunda chance.

Epílogo: A Carta

Um dia, enquanto vasculhava a mesa de Lillian, Edward encontrou uma carta.

Edward,
se você está lendo isso, é porque não estou mais com você.
Quero que saiba que eu sempre te amei.
Mas tem uma coisa que eu não te contei: eu tinha uma irmã.
Eu a perdi quando era criança e a encontrei quando já era tarde demais.
Mas eu pedi uma coisa a ela: que cuidasse do que eu mais amava no mundo.
Se Maria está aqui, é porque eu a escolhi.
Confie nela.
Confie no amor, mesmo que ele venha disfarçado de passado.
Eu te amo.
— L

Edward fechou a carta com lágrimas nos olhos. Desceu para o jardim. E lá estavam eles.

Maria, Emma e Oliver. Brincando, rindo. Debaixo da mesma árvore onde ele se casou com Lillian.

O vento soprava, mas não estava mais frio.

Foi como um sussurro.

Como uma promessa cumprida.

Como um “obrigado”.

E pela primeira vez em anos, Edward Langston se permitiu sonhar novamente.

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