

Meu marido é americano, enquanto eu sou espanhol. Nosso filho, Sam, de 7 anos, e eu falamos os dois idiomas, enquanto meu marido só fala um.
Então, ontem recebi minha família para jantar (eles só falam sua língua nativa) e eles perguntaram ao Sam como ele passou o Dia dos Pais. Ele respondeu em espanhol que papai jogou futebol com ele e comprou seu sorvete favorito, mas então…
E aí eu corei. Literalmente todos na minha família engasgaram, viraram-se para Sam e olharam para ele.
Marido: “O quê…?” (sem entender o que Jack acabara de dizer)
Filho: “Sinto muito, pai.”
Eu: “Você está brincando comigo? Com nosso filho?! Como VOCÊ PODE
…fazer isso?” — minha voz tremia, e não só de raiva.
Sam, confuso, começou a explicar em espanhol para todos: que o “futebol” que papai jogou não foi com ele… foi com “a moça do parque” e que o sorvete não era para ele, mas para “o filho dela”.
Meu coração afundou.
Minha mãe cobriu a boca, meu pai ficou com os olhos arregalados, e meu marido, sem entender, olhava de um para o outro, até que eu traduzi palavra por palavra. O rosto dele empalideceu como papel.
Ele tentou balbuciar uma desculpa, mas Sam, inocente, acrescentou:
— E ela disse que gostaria que você fosse o papai dela também.
O silêncio foi sepulcral. Levantei-me, olhei para ele e disse:
— Pegue suas coisas. Hoje você não dorme mais aqui.
Naquela noite, ele finalmente entendeu que não dá para esconder segredos… quando seu filho é fluente em duas línguas.
Để lại một phản hồi