
Ao ver a mãe esbofeteando a esposa até a boca sangrar, o marido a deixou caída no chão e então trouxe à tona essa coisa que chocou toda a família.
Ana e eu nos casamos depois de três anos de namoro. Ana é uma menina gentil e educada, que sempre sabe se comportar. Mas, desde o dia em que entrou na casa do marido, ela se tornou um “espinho” aos olhos da minha mãe – Aling Rosa. Ela sempre quis que eu me casasse com alguém “de status social igual”, enquanto Ana é apenas uma professora comum.
Pequenos choques na vida cotidiana são suficientes para fazer minha mãe franzir a testa. Ana tentava ser paciente, mas quanto mais suportava, mais se aproveitava. Eu estava preso entre o amor da minha mãe e o amor da minha esposa, e muitas vezes só conseguia ficar em silêncio.
Naquele dia, comemorava-se o aniversário da morte do meu pai, Mang Arturo. Ana acordou cedo para cozinhar e levar a bandeja de comida para o altar. Só porque ela acidentalmente derrubou uma tigela de sopa, minha mãe ficou furiosa. Na frente de parentes, ela balançou a mão e deu um tapa em Ana como se tivesse caído do céu. Sangue escorreu do canto dos lábios de Ana, e seu pequeno corpo cambaleou e caiu no chão.
A casa inteira estava em silêncio absoluto. Minha esposa estava deitada ali, com os olhos cheios de lágrimas; minha mãe ergueu o queixo, com a voz fria:
— “Que nora desastrada, você trouxe vergonha para a família toda!”
Fiquei parado. Meu coração apertou quando vi Ana cobrindo o rosto, mas não corri para ajudá-la. Virei-me e corri escada acima. Todos pensaram que eu tinha abandonado minha esposa, fraca diante da minha mãe. Meus parentes balançaram a cabeça; minha mãe ficou ainda mais satisfeita.
Mas ninguém sabia, então me afastei para fazer outra coisa. Entrei no quarto, abri o armário e tirei algo que deveria ter sido preparado… um conjunto de documentos: o certificado de propriedade da casa da família em Tandang Sora, Cidade Quezon, e o testamento que meu pai deixou. Por muito tempo, minha mãe disse com orgulho que a casa era seu “suor e lágrimas” para oprimir minha esposa. Mas a verdade é que, antes de morrer, meu pai havia feito um testamento para transferir o TCT para mim — seu único filho.
Abracei os papéis e desci as escadas. Todos ficaram atônitos. Aproximei-me da minha mãe, coloquei o TCT e o testamento sobre a mesa e disse calma, mas firmemente:
— “Mãe, fiquei em silêncio esse tempo todo para manter a paz. Mas hoje você foi longe demais. Esta casa é o legado que meu pai me deixou em testamento e o TCT está em meu nome. Se você não puder aceitar a Ana, minha esposa e eu nos mudaremos. Nesse momento, você morará sozinha nesta casa grande. Eu tenho todos os documentos. Por favor, não pense que sou fraca e posso fazer o que quiser.”
A sala estava em silêncio. A mãe estava atordoada, com o rosto pálido. Ela não esperava que o filho, que ela considerava gentil e paciente, pudesse ser tão direto.
Ajudei Ana a se levantar e enxuguei as lágrimas do rosto da minha esposa. Minha voz tremia, mas era firme:
— “Sinto muito por fazer você sofrer. Mas, de agora em diante, não deixarei ninguém te machucar novamente.”
A mãe tremeu e sentou-se na cadeira. Pela primeira vez, não tinha nada a dizer. Diante dos parentes, baixou a cabeça silenciosamente.
Depois daquele dia, a atitude da minha mãe mudou completamente. Ela falava menos, não criticava mais como antes. Sei que o choque a fez entender que, se continuasse, perderia os filhos e os netos.
Ana continuava gentil, cuidava bem da sogra, mesmo com o coração cheio de feridas. Mas foi a minha determinação naquele dia que a fez acreditar que valia a pena continuar com este casamento.
Aprendi uma coisa: na família, às vezes o silêncio não é paciência, mas preparação para o momento de se levantar e proteger a pessoa que você ama. E quando esse momento chega, a determinação pode mudar tudo.
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