Bilionário vive com seu porteiro há 10 anos, mas nunca soube que ele era um fantasma!

EPISÓDIO 1

Mark Brown era um dos homens mais ricos do país.

Ele possuía casas, terras e empresas em diferentes partes do mundo. As pessoas o respeitavam. Elas o temiam. Elas queriam ser como ele.

Mas no fundo, Mark estava sozinho.

Ele morava numa casa enorme numa colina tranquila chamada Emberwood. Sem esposa. Sem filhos. Sem ninguém com quem conversar.

Exceto por um homem.

Seu porteiro.

Nota: esta história pertence a jennylight. Qualquer outra página além da dela a roubou.
O nome dele era John.

John trabalhava no portão havia dez anos. Nunca faltava um dia sequer. Usava o mesmo uniforme, o mesmo quepe e sempre permanecia em seu posto como um soldado. Não falava muito. Mas todas as manhãs, quando Mark saía, John dizia:

“Bom dia, senhor. O mundo continua girando.”

E Marcos responderia:

“Obrigado, John. Não deixe que isso pare sem mim.”

Eles disseram isso um ao outro todos os dias durante dez anos.

Mark nunca fazia perguntas sobre John. Ele simplesmente gostava que John estivesse sempre lá — sempre quieto, sempre leal. Mas havia algo nele… que não parecia normal.

John não envelheceu.

Ele nunca ficou doente.

Ele nunca pediu mais dinheiro.

Ele estava simplesmente… ali.

Numa noite chuvosa, depois de perder um grande negócio e descobrir que um de seus funcionários de confiança o havia traído, Mark não conseguia dormir. Seu coração estava pesado e sua cabeça cheia de pensamentos.

Então, em vez de ficar na cama, ele caminhou até o portão e sentou-se ao lado de John no pequeno banco de madeira.

O pequeno rádio de John estava tocando uma música lenta e triste.

Depois de algum silêncio, Mark falou.

“Você acha que a lealdade ainda existe, John?”

John não se virou para olhá-lo.

“A verdadeira lealdade não acaba, mesmo quando as pessoas acabam.”

Mark assentiu lentamente. Mas as palavras o tocaram de uma forma estranha.

Elas pareciam… mais profundas do que pareciam.

Algumas semanas depois, um grupo de meninas passou pela mansão durante uma caminhada escolar. Elas pararam para tirar fotos perto do alto portão preto.

Uma das meninas, Grace, uma menina quieta de dez anos, de repente puxou a mão da mulher que caminhava ao seu lado — a Sra. Helen, amiga de sua mãe.

“Tia Helen”, Grace disse num sussurro, “por que aquele homem está nos encarando desse jeito?”

“Qual homem?” perguntou Helen.

“O homem no portão… Ele não está piscando.”

Helen olhou para cima.

Não havia ninguém lá.

O coração dela disparou.

Ela agarrou a mão de Grace rapidamente e foi embora sem dizer uma palavra.

Naquela mesma noite, Mark estava limpando a gaveta do seu antigo escritório quando encontrou uma foto da casa. Parecia ter sido tirada há muito tempo. O prédio era mais novo. As árvores eram menores.

E no portão estava um homem.

Usando boné. Uniforme.

Era o John.

Mark virou a foto.

Havia uma data escrita atrás dela.

Agosto de 1982.

Mark se mudou para a casa em 2012.

Como John poderia estar em uma foto tirada trinta anos antes de ele se mudar?

Naquela noite, Mark não conseguiu dormir.

A mesma música suave tocava no rádio de John no portão.

A luz na guarita ainda estava acesa.

Mark vestiu seu casaco e caminhou lentamente pelo caminho em direção ao portão.

John estava lá.

Ainda.

Silencioso.

Assistindo.

Mark parou e perguntou, com a voz trêmula:

“Quem é você?”

John virou-se lentamente para ele. Seus olhos pareciam mais escuros, mais velhos… como se tivessem visto muitas vidas.

Então ele disse suavemente:

“O senhor finalmente está pronto para saber.”

Antes que Mark pudesse fazer outra pergunta—

John desapareceu.

Nenhum som.

Sem aviso.

Perdido.

Apenas o som baixo do rádio permaneceu…
E o pesado portão rangeu lentamente ao se abrir atrás de Mark —
como se algo, ou alguém, estivesse esperando o tempo todo.

EPISÓDIO 2

Mark ficou ali, congelado.

O ar da noite ficou mais frio.

O portão se abriu sozinho.
E John — seu fiel porteiro há dez anos — desapareceu sem fazer barulho.

Mark olhou ao redor, com o coração batendo forte no peito.

Nenhum sinal de passos.

Nenhum som de movimento.

Apenas silêncio… e o zumbido lento do velho rádio ainda tocando no banco.

Ele se aproximou da guarita. Suas mãos tremiam ao abrir a porta de madeira.

Lá dentro, tudo estava arrumado.

Muito legal.

Sem roupas.
Sem comida.
Sem escova de dentes.
Sem telefone.

Apenas o uniforme… perfeitamente dobrado na cadeira.

E uma velha Bíblia de bolso colocada cuidadosamente sobre a mesa.

Cheirava a poeira e memórias.

Marcos levou a Bíblia de volta para casa, sentou-se na cama e a abriu.

Na capa frontal, havia algo escrito com tinta desbotada.

“Para meu filho John – Sirva com o coração, não apenas com as mãos. – Mãe”

Mark fez uma pausa.

Sua mente estava a mil.

“Ao meu filho John…”

Ele virou a página seguinte e congelou.

Havia um papel amarelo escondido entre as páginas.

Uma certidão de óbito.

Nome: John B. Daniels
Idade: 28
Data da morte: 23 de agosto de 1983
Causa: Afogamento acidental
Local: Emberwood Estate

A mão de Mark ficou fria.

Ele leu o nome novamente.

E de novo.

O mesmo John?

Mas como?

Era outra pessoa com o mesmo nome?

Ou… ele estava vivendo com um homem morto há dez anos?

Na manhã seguinte, Mark foi direto para o cartório de registros de Emberwood.

Ele era um homem conhecido pela calma e pelo controle. Mas naquele dia, suas mãos tremiam quando ele entregou o papel.

“Preciso de informações sobre esse homem. John Daniels.”

A mulher na recepção olhou para o certificado e franziu a testa.

“Senhor… onde o senhor conseguiu isso?”

Mark hesitou.

“Do quarto do meu porteiro. Mas… ele não está mais lá.”

A mulher olhou para ele atentamente, depois se levantou e desapareceu na sala dos fundos.

Dez minutos depois, ela voltou com um arquivo marrom empoeirado.

“Ele trabalhava aqui”, disse ela suavemente. “Como guarda… como você disse. Mas ele se afogou tentando salvar uma criança que caiu no lago da propriedade. Dizem que ele morreu como um herói.”

Mark olhou fixamente para o arquivo.

Uma criança?

De volta à casa, ele ficou na janela, olhando para o velho portão.

Então algo chamou sua atenção.

Uma sombra.

John.

Ele estava de volta.

Ficando em silêncio, como se nada tivesse acontecido.

Mark saiu correndo, falando alto:

“Onde você foi?”

John se virou lentamente, com o rosto calmo como sempre.

“Em lugar nenhum, senhor. Sempre estive aqui.”

“Encontrei a Bíblia”, disse Mark. “A certidão de óbito. Vi seu nome. John… o que você é?”

Mas John não respondeu.

Ele simplesmente disse:

“Algumas verdades são pesadas, senhor. Nem tudo deve ser apressado.”

Mark deu um passo à frente, mas algo nos olhos de John o impediu.

Este homem — não, esta presença — estava guardando mais do que apenas o portão.

Ele estava guardando uma história. Uma que ainda não havia sido contada.

Naquela noite, Mark recebeu uma visita.

Helena.

A mesma mulher que passou pela mansão com a pequena Grace semanas antes.

Ela parecia preocupada.

“Sr. Mark”, disse ela nervosamente, “preciso falar com o senhor. É sobre… o seu porteiro.”

O coração de Mark disparou.

“Você o conhece?”

Helen hesitou, sua voz agora trêmula.

“Não. Mas eu já vi o rosto dele antes. Há muito tempo. Quando eu era só uma menina… Acho que o vi no dia em que a filha da minha melhor amiga se afogou.”

O rosto de Mark mudou.

“Onde?”

Helen olhou para baixo.

“No lago Emberwood. No mesmo ano em que o porteiro da sua foto morreu. E a mulher… a mãe daquela menina… era minha melhor amiga.”

Mark olhou para ela.

“Qual era o nome dela?”

Os lábios de Helen tremeram.

“Sarah Daniels. Mãe de John.”

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