Todos zombaram do pobre porteiro, sem saber que ele era um bilionário em busca do amor verdadeiro…

Ele estava cansado de mulheres que só se importavam com seu dinheiro, que sorriam para ele por causa de sua riqueza, não porque se importassem com ele. Então, ele abandonou suas riquezas, sua mansão e suas roupas finas, e começou a viver como um homem pobre. Todos os dias, ele ficava no portão da propriedade Riverside, ganhando apenas o suficiente para comer. O trabalho era árduo e cansativo, nada parecido com a vida que ele tinha antes, mas ele se manteve firme e nunca reclamou.

Não muito longe da propriedade havia um pequeno restaurante. O lugar era conhecido por sua comida barata, mas saborosa: arroz, feijão, ensopado e banana-da-terra frita. Pertencia à Sra. Zada, uma mulher forte, porém trabalhadora, que o administrava com sua filha Grace e sua sobrinha Faith. Faith morava com elas desde a infância.

Após perder os pais, seu tio a acolheu, mas a esposa dele a tratava com dureza. Ela trabalhava mais horas do que qualquer outra pessoa, mas nunca reclamava. Cozinhar era a sua alegria. Não importava o quão difícil a vida ficasse, ela permanecia gentil e amável. Marcus ia à pequena mercearia todas as tardes para comer. Faith percebeu algo estranho.

Estranho? Ele sempre comprava comida sem carne. A princípio, ela pensou que talvez ele não gostasse. Mas depois de alguns dias, começou a se perguntar se ele simplesmente não tinha dinheiro suficiente. Certa tarde, ela se aproximou dele e perguntou suavemente: “Por que você nunca compra carne?” Ele olhou para dentro. “Não tenho dinheiro.”

Seu coração se apertou de pena. “Você é o porteiro, certo?”, perguntou ela. Ele assentiu. “Sim, acabei de começar neste emprego. As coisas estão difíceis.” Ela engoliu em seco. Sabia o que era passar por dificuldades. Sua vida inteira tinha sido assim. Naquela noite, não conseguia parar de pensar no porteiro silencioso que não tinha dinheiro nem para comprar um pedaço de carne.

No dia seguinte, quando ele voltou, ela acrescentou secretamente um pedaço de carne ao prato dele. Ao colocá-lo à sua frente, sussurrou: “Não conte a ninguém”. Ele olhou para a comida surpreso, depois para ela. Pegou a carne e deu uma pequena mordida. Tinha um sabor melhor do que qualquer coisa que ele comesse há muito tempo. No dia seguinte, aconteceu de novo e de novo.

Todas as tardes, ela acrescentava discretamente um pequeno pedaço de carne ao prato dele. Aos poucos, algo começou a mudar. Ele passou a ansiar pelo almoço, não apenas pela comida, mas também para ver o sorriso dela. Ela era diferente de qualquer mulher que ele já havia conhecido. Certa noite, quando a loja estava fechando, ele esperou do lado de fora.

Quando Faith saiu, ele pigarreou, nervoso. “Só queria agradecer”, disse ele baixinho. “Por tudo.” Ela riu. “É só carne, Marcus.” Ele balançou a cabeça. “Não é só carne. É gentileza.” Por um breve instante, eles apenas se entreolharam. Então ela sorriu maliciosamente. “Bem, você pode me retribuir quando se tornar um porteiro rico.”

Ele também riu, embora as palavras dela tivessem tocado algo profundo dentro dele. Se ao menos ela soubesse quem ele realmente era. Naquela noite, enquanto voltava para seu pequeno quarto, ele sentiu algo que não sentia há anos. Aquele pequeno gesto de bondade havia mudado tudo. Pela primeira vez na vida, alguém se importava com ele, não pelo seu dinheiro, mas por quem ele era.

No dia seguinte, Faith estava na cozinha, colocando cuidadosamente um pequeno pedaço de carne na sacola de presentes do porteiro. Ela sabia que o que estava fazendo era arriscado, mas seu coração não a deixava parar. Marcus estava sofrendo. Ele nunca lhe pedia nada, mas ela via como ele comia seu arroz sem tempero todos os dias sem reclamar, e não conseguia ficar em silêncio. Enquanto cobria a comida e a pegava, pronta para levá-la a ele, Grace entrou.

Seus olhos penetrantes imediatamente pousaram no prato de comida. “Para quem você vai servir essa comida?”, perguntou Grace, cruzando os braços em sinal de suspeita. Faith hesitou e disse suavemente: “É para o porteiro. Sinto pena dele. Por favor, não conte para a tia.” Os olhos de Grace se arregalaram em choque. Coitado. Então ele é seu namorado agora? Um pobre porteiro? Você se desonrou.

Faith rapidamente pousou a bandeja e agarrou o braço de Grace. “Grace, por favor, não conte para a tia. Eu imploro.” Grace se desvencilhou e riu. “Você acha que eu vou ficar calada? Você está aqui roubando a carne da minha mãe para um homem, e acha que eu não vou falar?”

Antes que Faith pudesse impedi-la, ela saiu correndo da cozinha, gritando a plenos pulmões: “Mãe, mãe, venha ver o que a Faith está fazendo!” A Sra. Adah entrou furiosa e gritando. “O que está acontecendo aqui?” Grace apontou para a prima. “Ela está roubando sua carne para alimentar aquele porteiro.” O rosto da mulher se fechou. “É verdade?” Faith abriu a boca para falar, mas um tapa forte atingiu sua bochecha. “Sua inútil!”, gritou ela. “Você está alimentando um pobre homem enquanto eu que alimento você.”

Pegue esse prato e me siga agora. Ela arrastou Faith para fora da cozinha e foi direto para o portão da propriedade. No momento em que chegaram à guarita, todos os trabalhadores se viraram para olhar. Marcus estava ocupado verificando o registro de visitantes quando ouviu passos furiosos se aproximando. Ele olhou para cima bem a tempo de ver a Sra.

Adah avançou furiosamente em sua direção, arrastando Faith atrás de si. “Marcus!” gritou ela. Marcus levantou-se rapidamente, confuso. “Senhora, o que houve?” A Sra. Ada atirou um pano aos seus pés, com o rosto tomado por uma expressão de desgosto. “Você é o problema?” gritou ela. “Eu não lhe avisei para ficar longe dessa garota? Mas, em vez disso, você está usando-a para me roubar.” O rosto dele escureceu. “Eu não roubei nada e nunca pedi a ela para roubar.”

“Cale a boca!”, ela gritou. “Você é um preguiçoso procurando uma mulher para te sustentar. Se eu te vir perto do meu restaurante de novo ou te ouvir falando com ela, você vai apodrecer na cadeia.” Os olhos de Faith se encheram de lágrimas. Ele cerrou os punhos, mas manteve a calma. Nunca havia sido insultado daquela forma. Mesmo assim, permaneceu em silêncio.

Virando-se para ela, ele falou suavemente: “Não chore. Está tudo bem.” A Sra. Adah afastou Faith, deixando-o parado junto ao portão, em silêncio e magoado. Naquela noite, quando a Sra. Ada chegou em casa, contou tudo ao marido. O tio de Faith ficou furioso. No instante em que ela entrou em casa, ele tirou o cinto. “Venha aqui, Faith!”, gritou ele. Ela deu um passo à frente, já tremendo.

O cinto que ele segurava desceu com força pelas costas dela. “Você é muito nova para amar.” E de todas as pessoas, você escolhe um homem pobre. Lágrimas escorreram pelo rosto dela. “Ele não é meu namorado. Eu só o ajudei.” Ele a chicoteou novamente. “Mentirosa! Você trouxe vergonha para esta casa!” Ela gritou de dor enquanto sua tia observava. “Você trouxe vergonha para a minha casa. Vou casá-la com a Chefe Emma.”

Ela gritou: “Por favor, não! Se eu ouvir mais uma palavra”, ele avisou, “você vai para a casa dele amanhã”. Naquela noite, ela ficou deitada no chão frio, com as costas em chamas. Lágrimas escorriam pelo seu rosto enquanto ela sussurrava: “Mãe, pai, por favor, me ajudem”. Mas ninguém respondeu. Uma semana havia se passado desde o incidente no restaurante.

Faith e Marcus não se viam nem falavam. A Sra. Ada vigiava Faith atentamente, certificando-se de que ela não se aproximasse da guarita. Certa noite, quando a Sra. Ada e Grace foram visitar um parente, Faith viu uma oportunidade. Ela saiu rapidamente de casa e correu para os fundos da propriedade, onde sabia que Marcus costumava descansar depois do trabalho.

Quando ela chegou, encontrou-o sentado num banco, com o olhar perdido em pensamentos. Ao vê-la, seu rosto iluminou-se instantaneamente. “Faith”, sussurrou ele, aliviado. Ela sorriu, com lágrimas já nos olhos. “Senti sua falta. Pensei que nunca mais a veria”, disse ele, segurando suas mãos. “Eu não podia. Estava sendo vigiado. Precisava ter cuidado.” Ele assentiu. “Entendo.”

“Estou feliz por você estar aqui.” Eles ficaram em silêncio por um momento, olhando um para o outro. Então ele respirou fundo. “Preciso te contar uma coisa”, disse ele. Ela assentiu. “O que é?” “Eu te amo desde o momento em que te vi”, continuou Marcus. “Você é gentil, forte e diferente de qualquer mulher que eu já conheci. Eu não tenho muito agora, mas um dia te darei a melhor vida.”

Quero me casar com você, Faith. Seus lábios se entreabriram, mas nenhuma palavra saiu. Ele esperou, nervoso. Finalmente, ela suspirou e apertou as mãos dele com mais força. “Eu também te amo”, sussurrou. O sorriso dele se alargou. “Me ama?” “Sim”, respondeu ela. “Mas devemos ir com calma. Você ainda está se adaptando.”

“Talvez quando você estiver mais estável, possamos falar sobre casamento.” Ele assentiu lentamente. “Você tem razão. Vou lutar por isso. Primeiro, vou me sustentar sozinha.” Ela sorriu em meio às lágrimas. “E quando isso acontecer, estarei aqui.” A esperança encheu seu coração, mas então o telefone tocou. Ele olhou para baixo, franzindo a testa. “Meu senhorio”, murmurou antes de atender. Ela observou a mudança em sua expressão. Quando desligou, parecia preocupado. “Ele quer o aluguel. Tenho alguns dias para pagar ou serei despejada.” Ela sentiu uma pontada de dor. “Gostaria de poder ajudar, mas não tenho dinheiro.” Ele tocou sua bochecha delicadamente. “Eu sei. Não se preocupe. Vou dar um jeito.” Ela olhou para ele, orgulhosa de sua calma, mesmo em meio aos problemas. “As coisas vão melhorar”, sussurrou ela.

Marcus sorriu e tocou o rosto dela. Claro, eu sei que você não tem dinheiro, meu amor. Não se preocupe. Vou pedir emprestado a um amigo. Ela olhou para ele, sentindo-se triste e orgulhosa ao mesmo tempo. Pegou as mãos dele novamente. Só rezo para que as coisas melhorem para você em breve. Marcus assentiu. Vão melhorar. Eu não vou desistir.

Naquela noite, Faith sentou-se em seu pequeno colchão, encarando o teto. Ela não conseguia parar de pensar em Marcus, em seu rosto preocupado, em sua força silenciosa. A ideia de vê-lo sendo expulso de casa a encheu de medo. Ela precisava ajudar de alguma forma. Não podia simplesmente vê-lo sofrer. Seu tio era um homem rico. Sempre havia muito dinheiro espalhado pela casa.

Ele jamais notaria se uma pequena quantia desaparecesse. A ideia de pegar o dinheiro fez seu coração disparar, mas ela disse a si mesma que era por um bom motivo. Ela esperou até que a casa estivesse silenciosa. A Sra. Zader e Grace estavam fofocando lá fora e seu tio tinha saído para beber com os amigos. Ela entrou na ponta dos pés no quarto dele, tremendo a cada passo.

Ali, sobre a mesa, havia um maço de dinheiro preso com um elástico. Ela pegou algumas notas, o suficiente para pagar o aluguel de Marcus, e as escondeu rapidamente no vestido. Suas mãos tremiam enquanto saía do quarto. Na manhã seguinte, saiu de casa cedo e correu para a guarita. Olhando em volta para ter certeza de que ninguém a via, caminhou até ele.

Ele sorriu ao vê-la. “Você veio.” Ela o puxou para um canto, com os olhos atentos ao redor. “Tenho algo para você”, sussurrou. Levando a mão ao vestido, tirou o dinheiro. Ele franziu a testa. “O que é isso?” “É para o seu aluguel”, disse ela rapidamente. “Pegue antes que o proprietário o despeje.”

Ele olhou fixamente para o dinheiro e depois para ela. “Faith, onde você conseguiu isso?” Faith mordeu o lábio. Ela não queria mentir para ele. “Peguei do meu tio.” O rosto dele mudou. “Você roubou.” Ela assentiu, com os olhos baixos. Ele empurrou o dinheiro delicadamente de volta para ela. “Não posso aceitar isso”, disse ele firmemente. “Por quê?”, perguntou ela, sentindo-se magoada.

“Porque não é seu”, respondeu ele. “Roubar é errado, não importa o motivo.” Lágrimas encheram seus olhos. “Eu fiz isso por você. Não queria que você sofresse.” Ele suspirou profundamente. “Eu sei, meu amor, mas esse não é o caminho. Se descobrirem, o que vai acontecer com você?” Ela se virou, em silêncio. Ele segurou suas mãos delicadamente. “Por favor, volte e devolva antes que alguém perceba.” Faith assentiu fracamente. “Não farei isso de novo.”

Ele deu um leve sorriso. Ótimo. Agora vá antes que alguém a veja e você se meta em encrenca. Ela se afastou lentamente, com o coração acelerado. Mal sabia que, ao chegar em casa, já encontraria problemas à sua espera. Faith entrou em casa tentando agir normalmente. Mas, assim que pisou na sala de estar, congelou.

O tio dela estava ali parado com o cinto na mão, o rosto sombrio de raiva. O coração dela afundou. “Venha aqui”, ordenou ele. Ela deu um passo lento para frente, o medo apertando seu peito. “Deixei dinheiro na mesa ontem à noite. Esta manhã, sumiu. Perguntei à minha esposa. Perguntei à minha filha. Ninguém pegou.” As pernas de Faith fraquejaram. Não sei. O tapa veio rápido. Seu rosto ardeu.

Mentirosa! Ele rugiu, agarrando-a com força. Suas mãos revistaram suas roupas até que ele tirou o dinheiro. O silêncio tomou conta do quarto. Sua voz baixou, carregada de desgosto. Então, é você, a órfã que acolhi em minha casa. É assim que você me retribui? Faith caiu de joelhos, chorando. Por favor, tio, me desculpe. Ele não a deixou terminar. O cinto estalou contra suas costas repetidas vezes. Você é uma vergonha.

Eu nunca deveria ter te mantido aqui. Ela gritou, as lágrimas se misturando à dor. Sua tia ficou parada em silêncio, observando sem piedade. Então ele parou de repente, respirando com dificuldade. Acabou. Você vai se casar com o Chefe Emma em 3 dias. Talvez ele te ensine disciplina. Os olhos dela se arregalaram. Não, por favor. Eu faço qualquer coisa. Não faça isso comigo. Prometo que não vou roubar de novo. Ele a chutou para o lado.

Eu já falei. Ele se virou para a esposa. Tranque-a. Ela não sai desta casa até o dia do casamento. Ela foi arrastada para o quarto. A porta bateu e foi trancada por fora. Por favor, ela implorou, batendo na porta. Não façam isso. Ninguém respondeu, ela caiu no chão, tremendo. Em três dias, ela seria entregue a um homem velho o suficiente para ser seu avô.

Não havia ninguém para salvá-la. Três dias se passaram e Marcus não tinha visto Faith. Ela não foi ao restaurante nem o visitou na guarita. A princípio, ele pensou que talvez ela estivesse ocupada. Talvez sua tia tivesse lhe dado trabalho extra no restaurante. Mas, no segundo dia, ele soube que algo estava errado.

Seu coração estava inquieto. Ele não conseguia comer. Não conseguia se concentrar no trabalho. Tinha um mau pressentimento. Será que o tio dela tinha descoberto sobre eles? Será que a tinham espancado de novo? Marcus não podia esperar mais. Precisava vê-la. Saiu da guarita e foi direto para a casa dela. O pátio estava silencioso, silencioso demais. O tio dela não estava à vista, e as mulheres mais velhas tinham ido embora.

Ele foi até os fundos da casa e chamou baixinho pela janela dela. Fé. A princípio, houve silêncio. Então, uma voz fraca respondeu: “Quem está aí?” “Sou eu.” A janela rangeu ao abrir. Seus olhos estavam inchados. Ela parecia fraca, cansada, abatida. Marcus segurou as grades da janela. O que aconteceu? Perguntou ele rapidamente. Eles me trancaram aqui dentro, ela sussurrou.

Por quê? Ela hesitou, depois disse com a voz trêmula: Estão me obrigando a casar com a Chefe Emma. O casamento é amanhã. O peito dele apertou. Amanhã? Ela assentiu, chorando. Eu não quero, mas não posso fugir. Eles vão me matar se eu tentar. Ele agarrou as grades da janela, a voz embargada. Não, você não vai se casar com ninguém. Eu vou impedir isso. Ela olhou para ele com medo e dúvida. Como? Você não tem dinheiro, não tem poder.

O que você pode fazer? Ele expirou lentamente. Vou dar um jeito. Eu prometo. Lágrimas escorreram pelo rosto dela. Eu confio em você. Seja forte, ele sussurrou. Eu irei te buscar. Antes que alguém pudesse vê-lo, ele saiu silenciosamente. Naquela noite, ele não conseguiu dormir. Todos os seus pensamentos giravam em torno dela, trancada, chorando, indefesa.

Ele estava parado junto à janela, com os punhos cerrados. Aquilo tinha ido longe demais. Durante meses, ele escondera quem realmente era. Mas não mais. Era hora de revelar a verdade. Amanhã, todos saberiam quem ele realmente era. Marcus Wellington, o bilionário, e ele salvaria a mulher que amava. Na manhã seguinte, bem cedo, um carro preto, brilhante e caro parou em frente à casa de Faith.

O motor ronronou suavemente quando as portas se abriram. Marcus saiu. Ele não estava mais com o uniforme de porteiro. Em vez disso, usava um terno elegante, sapatos limpos e um relógio de pulso de ouro que brilhava à luz do sol. Só o seu visual já era suficiente para atrair todos os olhares. O tio de Faith, que estava sentado do lado de fora tomando chá, ficou paralisado de choque. Sra.

Adah e Grace saíram para ver o que estava acontecendo e pararam em choque. Grace engasgou e sussurrou: “Mãe, olha.” Marcus caminhou até o tio de Faith, com passos firmes e confiantes. Ao chegar perto dele, endireitou-se e olhou-o diretamente nos olhos. “Vim por causa da Faith”, disse ele, com voz firme. “Quero me casar com ela.”

O homem mais velho franziu a testa e riu asperamente. “Você deve estar louco. Faith vai se casar com a Chefe Emma amanhã. Você veio para impedir, mas está perdendo seu tempo.” O tom de Marcus permaneceu calmo. “Eu a amo e a quero como minha esposa. Não estou aqui para implorar. Estou aqui para lhe dizer que ela pertence a mim.”

O ar se encheu de risos. O tio riu até as lágrimas rolarem pelo seu rosto e as mulheres se juntaram a ele. “Marcus”, disse o homem em tom de deboche, “minha esposa e minha filha me falaram de você, o pobre porteiro. Sei que você pegou este carro emprestado. Provavelmente alugou esse terno também. Pare de se envergonhar.” Ele permaneceu em silêncio, com o rosto indecifrável. “Você está fingindo ser rico”, continuou o tio.

Mas eu sei quem você é. Um pobre coitado tentando me enganar. A chefe Emma já pagou o dote. Vá embora antes que eu chame a polícia. Marcus deu um leve sorriso. Tem certeza de que sabe com quem está falando? O tio riu mais alto. Seu bobo. Acha que eu não conheço seu jogo? Ele se virou para a esposa. Chame a polícia. Deixe que prendam esse idiota. Sra.

Adah entrou correndo e fez a ligação. Minutos depois, uma viatura policial chegou com as sirenes ligadas. Quatro policiais saíram rapidamente. O tio cruzou os braços e deu um sorriso irônico. Agora vamos ver quem você realmente é. Ele apontou para Marcus. É ele. Prendam esse mentiroso. Mas, no instante em que os policiais viram o homem ali parado, suas expressões mudaram.

Eles se endireitaram e prestaram continência. “Bom dia, senhor”, disse um deles rapidamente. O tio piscou, confuso. “O que vocês estão fazendo?” “Prendam-no.” Os policiais pareceram inquietos. Um deles deu um passo à frente. “Senhor, quem é o suspeito?” O tio gritou: “Vocês estão cegos?” “Aquele homem…”

O policial se virou para Marcus e perguntou educadamente: “Senhor, isso é verdade?”. Marcus esboçou um pequeno sorriso. “Sim, eu sou aquele que eles chamaram para prender.” O policial balançou a cabeça imediatamente. “Isso não pode acontecer, senhor. O senhor é filho do comissário. Não podemos prendê-lo, e o senhor não fez nada de errado.” O tio ficou boquiaberto. A Sra. Ada cobriu a boca com a mão. Grace ficou paralisada, em choque. Marcus se aproximou, com a voz calma.

Eu já disse: “Vocês não sabem quem eu sou.” Os policiais prestaram continência novamente. Um deles falou baixinho: “Se este homem está lhe causando problemas, senhor, podemos prendê-lo.” Marcus acenou com a mão. “Não precisa. Ele já aprendeu a lição.” Eles assentiram, voltaram para a van e foram embora. O silêncio tomou conta do complexo. Então, o tio caiu de joelhos.

“Meu filho, por favor, me perdoe”, ele implorou, segurando a perna de Marcus. “Eu não sabia quem você era. Por favor, me perdoe.” A Sra. Aiden ajoelhou-se ao lado dele, tremendo. “Por favor, senhor, nos perdoe. Nós não sabíamos.” Grace permaneceu imóvel, sem conseguir falar. O tio enxugou o suor da testa. “Vou cancelar tudo com a Chefe Emma agora mesmo. Por favor, me perdoe. Você pode vir com seu povo quando quiser para se casar com ela.”

Marcus sorriu levemente. Tudo bem, sem problema. O homem correu para dentro para fazer a ligação. Momentos depois, Faith saiu correndo do quarto, com lágrimas escorrendo pelo rosto. Ela correu para os braços dele e o abraçou forte. “Pensei que tinha te perdido”, sussurrou ela. Ele a apertou contra si. “Eu te disse que viria te buscar”, disse ele suavemente. “Eu te amo, Faith.”

Ela sorriu em meio às lágrimas. “E eu também te amo.” Ele tocou suavemente o rosto dela. “Voltarei em dois dias com minha família. Esteja pronta.” Ela assentiu, com alegria brilhando nos olhos. Ele beijou suas mãos, entrou no carro e foi embora. Faith observou até o carro desaparecer de vista. Pela primeira vez em muito tempo, ela sorriu livremente.

Ela finalmente estava segura e, em breve, seria dele para sempre. Marcus entrou na grande propriedade da família, com o coração pesado, mas firme. A imponente mansão se erguia diante dele, cercada por jardins bem cuidados e carros reluzentes. Ele sabia que a conversa com os pais não seria fácil, principalmente com a mãe, mas estava preparado.

Na sala de estar, Lady Isabella Wellington estava sentada num sofá macio, tomando chá. Ao lado dela, o Chefe Richard Wellington lia o jornal em silêncio enquanto uma música clássica suave tocava ao fundo. Ela sorriu ao ver o filho. “Marcus, que agradável surpresa. Você raramente nos visita ultimamente. Sente-se. Deixe-me preparar algo para você beber.”

Ele não se sentou. Mãe, pai, vim falar sobre algo importante. O pai largou o jornal. Continue, meu filho. Marcus respirou fundo. Encontrei a mulher com quem quero me casar. O nome dela é Faith. O sorriso da mãe desapareceu. Ela pousou a xícara de chá. Quem é ela? É a mulher que amo, disse ele com firmeza. Já conheci a família dela e daqui a dois dias quero que a gente vá lá pedir oficialmente em casamento. O rosto dela endureceu.

De onde ela é? Quem são os pais dela? Ele hesitou. Ela é órfã. Lady Isabella engasgou. Órfã de que tipo de origem? Ela cresceu com o tio e a tia, disse ele calmamente. Eles não a trataram bem, mas ela é gentil, humilde e trabalhadora. Chega!, exclamou a mãe, erguendo a mão.

Eu nunca permitirei que você se case com uma órfã pobre e sem instrução. Nunca. Marcus cerrou os punhos. Mãe, por que o passado dela importa? Eu a amo e ela me ama. É isso que conta. Ela balançou a cabeça bruscamente. Amor? Amor não paga as contas. Você é filho de um bilionário. Precisa de uma mulher de boa família, rica, instruída, com status, não de uma moça da cidade que não tem nada. O pai dele permaneceu em silêncio, observando os dois.

Então ele se recostou e falou calmamente. “Deixe-me lhe perguntar uma coisa, minha querida esposa.” Ela franziu a testa. “O que é?” “Quando a conheci”, disse ele suavemente, “você era rica?” “Que tipo de pergunta é essa?” “Apenas responda”, disse ele. Ela suspirou. “Não, eu não era. Você estudou nas melhores escolas?” Ela desviou o olhar. “Não.”

Você tinha alguma coisa antes de me conhecer? Após uma pausa, ela sussurrou: “Não”. Marcus observou em silêncio. Seu pai sorriu levemente. Quando a conheci, você estava passando por dificuldades. Não tinha nada. Mas eu vi algo em você. Ajudei você a ir para a escola, apoiei você e a transformei na mulher que você é hoje. Lady Isabella se remexeu na cadeira. Isso é diferente. Como? perguntou o marido.

Eu não me casei com você mesmo sabendo que você era pobre? Eu não acreditei em você? Agora você usa roupas finas e dirige carros de luxo, mas se esqueceu de suas origens. Ela suspirou, frustrada. Não é a mesma coisa. Eu só quero o melhor para o meu filho. Ele se inclinou para a frente. E se a fé for o melhor para ele? E se ela for a única que o amará de verdade e estará ao seu lado? Você vai impedir seu filho de ser feliz por causa de dinheiro? Ela cruzou os braços. Não me importo. Minha resposta continua sendo não.

Eu jamais permitirei que aquela garota entre nesta família. Marcus se levantou de repente, com a voz firme. Mãe, quer você permita ou não, eu vou me casar com Faith. Nada mudará isso. Ela engasgou. Marcus, como você ousa falar comigo assim? Estou falando a verdade, disse ele com firmeza. Eu já fiz minha escolha. Faith é a mulher que eu amo, e ela será minha esposa.

Lady Isabella levantou-se furiosa. “Você vai se arrepender disso. Eu sou sua mãe e a decisão final é minha.” O chefe Richard também se levantou. “Marcus, não se preocupe”, disse ele com orgulho. “Estou com você.” Marcus se virou para ele, com os olhos suaves. “Obrigado, pai.” Ele deu um tapinha no ombro do filho. “Daqui a dois dias, iremos buscar sua esposa.”

Vamos ver quem vai nos impedir.” Sua esposa lançou um olhar fulminante para os dois. “Façam o que quiserem, mas não esperem que eu a receba de braços abertos nesta casa.” Marcus assentiu calmamente. “Não preciso da sua aprovação, mãe. Eu só esperava a sua bênção, mas mesmo sem ela, ainda me casarei com ela.” Ele se virou e saiu, deixando-a sem palavras no sofá. Seu pai sorriu orgulhosamente.

Em dois dias, eles trariam Faith para casa, e ninguém, nem mesmo Lady Isabella Wellington, os impediria. Dois dias depois, Marcus e seu pai chegaram à casa de Faith, cheios de alegria e expectativa. Este era o dia que ele esperava, o dia em que a levaria para casa como sua esposa. Ao saírem do carro, algo parecia errado.

O complexo estava silencioso, silencioso demais. Nenhum som de conversa, nenhum sinal da Sra. Adah ou de Grace, e o tio, que geralmente estava lá fora tomando chá, não estava em lugar nenhum. Marcus franziu a testa e olhou para o pai. “Tem alguma coisa errada.” O chefe Richard assentiu. “Vamos entrar.” Eles caminharam até a porta e bateram. Depois de um instante, o tio de Faith apareceu.

Seu rosto parecia cansado e pálido, seus olhos vermelhos como se tivesse chorado. “Boa tarde, senhor”, disse Marcus calmamente. “Estamos aqui como prometido. Vim com meu pai para levar Faith para casa.” O homem suspirou profundamente, seus ombros caindo. “Não sei como dizer isso”, começou ele com a voz embargada. “Mas Faith está morta.” Marcus congelou. Seu coração parou. Ele piscou forte, como se tentasse entender o que tinha ouvido. O chefe Richard deu um passo à frente.

“O que você disse?” “Ela morreu ontem à noite”, disse o homem em voz baixa, baixando a cabeça. O peito de Marcus apertou. “Isso não é verdade. Ela não estava doente. Como ela poderia estar morta?” O tio enxugou o rosto e disse: “Nós a encontramos sem vida em seu quarto esta manhã. Tivemos que enterrá-la rapidamente, de acordo com a tradição.” Marcus cambaleou para trás, sentindo-se fraco.

— Não — sussurrou ele. — Isso não pode estar acontecendo. Seu pai colocou a mão em seu ombro. — Calma, filho. — Então, ele se virou para o tio. — Se isso for verdade, por que não ligaram para o meu filho? Por que a enterraram tão depressa? — O homem suspirou novamente. — Não queríamos incomodá-lo. Ele é um homem ocupado e não queríamos dar-lhe más notícias. — Marcus o encarou, com incredulidade estampada no rosto. — Vocês não queriam me incomodar? Acham que esconder a morte da minha noiva é algo insignificante? — Pegou o celular e tentou ligar para o número dela. Estava desligado. Suas mãos tremiam. Ele não conseguia acreditar. Há apenas dois dias, ela estava bem, sorrindo, conversando. Como ela pôde ter partido? — Então, o tio pigarreou e deu um pequeno sorriso.

Marcus, eu sei que isso dói, mas escute. Já que Faith se foi, por que você não se casa com a minha filha, Grace? Os olhos de Marcus se arregalaram. O quê? Grace é educada, bonita e refinada, continuou o homem rapidamente. Ela será a esposa perfeita para você. O chefe Richard olhou para ele com desgosto. Marcus respirou fundo, lutando para manter a calma. Você deve estar doente, disse ele lentamente.

Faith acabou de morrer. E você já está me pedindo em casamento para outra pessoa? O homem riu nervosamente. Marcus, pense bem. Marcus o interrompeu, apontando o dedo para ele. Se eu não vir Faith até amanhã, você vai se arrepender de ter me conhecido. O sorriso do tio desapareceu instantaneamente. Marcus se virou bruscamente e caminhou até o carro. Seu pai o seguiu em silêncio.

Eles partiram, deixando o homem do lado de fora. Assim que o carro sumiu, o tio correu de volta para dentro, batendo a porta. Sua esposa se levantou de um pulo. “Como foi?”, perguntou ela, com medo nos olhos. Ele enxugou o rosto suado. “Estamos em apuros”, disse ele rapidamente. “Marcus não acreditou em mim. Ele disse: ‘Se ele não vir Faith até amanhã, vou me arrepender’.” A Sra. Ada engasgou.

“O que vamos fazer?” “Temos que ir embora agora”, disse ele com firmeza. Grace, que estava ouvindo de um canto, aproximou-se. “Ir embora? Por quê? Para onde vamos?” Seu pai se virou bruscamente. “Você sabe com quem estamos lidando? Marcus é filho de um comissário de polícia bilionário. Se ele descobrir o que fizemos, estamos perdidos.” A Sra. Adah pegou uma bolsa.

Então precisamos ir depressa. Podemos ficar com minha irmã em outra cidade. Ele assentiu. Depressa. Levem só o necessário. Eles se moveram rapidamente, jogando roupas e dinheiro nas malas. Em poucos minutos, estavam do lado de fora. A voz de Grace tremia. Será que estamos mesmo fugindo por causa do Marcus? O pai dela não respondeu. Olhou em volta para ter certeza de que ninguém estava observando e, então, fez um gesto para que fossem até o carro.

Eles entraram no carro e partiram, o medo apertando seus corações porque, no fundo, sabiam que ele voltaria. Quando Marcus e seu pai chegaram em casa, seus rostos estavam tomados pela raiva e pela dor. Marcus não conseguia pensar com clareza. Seu coração estava pesado, sua mente girando. Sua mãe percebeu a tensão. “O que aconteceu?”, perguntou ela. Seu pai falou primeiro.

Disseram que Faith morreu. Sua mãe ficou paralisada. Morta? Como ela pôde ficar doente? Marcus balançou a cabeça. Não, mãe. Ela nunca ficou doente. Estava bem até dois dias atrás. A mãe de Marcus franziu a testa profundamente. Então como ela pode simplesmente morrer assim? Mãe, eu não acredito. Estão mentindo. Enterraram-na imediatamente sem me avisar. Seu pai assentiu.

É mentira. Então faça alguma coisa, disse a mãe dele. Marcus pegou o telefone e ligou para a polícia. Em menos de uma hora, os policiais chegaram à mansão. Ele contou tudo. A história também pareceu estranha para eles. Faith estava bem até dois dias atrás. De repente, me dizem que ela está morta e a enterraram sem me avisar. O inspetor de polícia assentiu seriamente.

Iniciaremos uma investigação imediatamente. Os policiais foram direto para a casa do tio de Faith, mas quando chegaram lá, a casa estava vazia. As portas estavam trancadas e os vizinhos confirmaram que eles haviam saído às pressas mais cedo naquele dia. A polícia se espalhou imediatamente, interrogando moradores locais, verificando cidades próximas e rastreando os últimos movimentos da família.

Após horas de busca, um segurança deu uma pista. Ele relatou ter visto homens carregando uma garota amarrada para um armazém abandonado nos arredores da cidade. Sem perder tempo, a polícia correu para o local. Chegaram ao armazém abandonado. A área estava silenciosa, cercada por arbustos densos e paredes em ruínas.

A equipe agiu rapidamente, armas em punho, olhos atentos. Dois homens estavam na entrada, fumando e rindo, alheios ao perigo iminente. Antes que pudessem reagir, os policiais avançaram sobre eles, derrubando-os no chão. Os homens lutaram, mas os policiais foram mais rápidos. “Onde está a garota?”, gritou um deles. Um dos sequestradores se recusou a falar, mas o outro, com medo, apontou para dentro.

Ela está lá dentro, ele gaguejou. Por favor, não nos matem. Deixando alguns para lidar com eles. O resto correu para dentro do prédio. Lá dentro, as paredes estavam cobertas de poeira e teias de aranha. Num canto, Faith estava sentada, amarrada a uma cadeira, com a cabeça caída para a frente. Um policial correu até ela, tocando-lhe levemente no ombro. Senhora, acorde. Viemos salvá-la. Lentamente, seus olhos se abriram.

Ela estava fraca demais para reagir a princípio. Então, desabou em lágrimas. “Por favor, me ajudem.” Outro rapidamente desamarrou as cordas que prendiam suas mãos e pés. Assim que se libertou, seu corpo desabou para a frente, fraco demais para ficar de pé. Eles a levantaram com cuidado, amparando-a. “Você está segura agora”, um deles a tranquilizou. “Ninguém vai te machucar de novo.” Faith chorou de alívio.

Durante quatro dias, ela pensou que ia morrer, mas agora estava salva. Lá fora, os sequestradores já estavam algemados e colocados na viatura policial. Um deles soluçava. Era o tio dela. “Ele nos mandou fazer isso. Por favor, eu juro que não foi ideia nossa.” Os policiais os ignoraram. A missão não estava completa. Eles ainda precisavam encontrar o tio de Faith e levá-lo à justiça. Colocaram Faith cuidadosamente no veículo e partiram em alta velocidade para a delegacia.

Após resgatar Faith e prender os sequestradores, a polícia não perdeu tempo. Tinham mais uma missão: encontrar o tio de Faith e sua esposa. Os sequestradores já haviam confessado. Contaram tudo à polícia. Era o tio dela. Um deles chorou. “Ele nos pagou para matá-la. Disse que ela não merecia casar com um homem rico enquanto a própria filha dele não tinha um relacionamento sério.”

Por favor, estávamos apenas cumprindo ordens. O inspetor responsável deu ordens imediatamente. Encontrem ele e a esposa. Eles não podem fugir. A polícia mobilizou todos os seus contatos e informantes. Em poucas horas, receberam uma denúncia.

O tio de Faith, sua esposa e Grace estavam no terminal rodoviário tentando fugir para outra cidade. A polícia correu para o local, chegando bem a tempo. O terminal estava movimentado, cheio de viajantes carregando malas, cobradores gritando e ônibus enfileirados esperando passageiros. Mas, em meio à multidão, a polícia os avistou.

O tio de Faith estava parado ao lado de um ônibus, usando boné e óculos escuros, fingindo ser um passageiro comum. A Sra. Zeta estava ao lado dele, segurando nervosamente uma bolsa. Grace, a filha deles, olhava em volta como se tivesse medo de que alguém os estivesse seguindo. Eles pensaram que tinham escapado. A polícia chegou rapidamente. “Parem aí mesmo”, ordenou um policial, apontando uma arma para eles.

No instante em que o tio de Faith ouviu a voz, entrou em pânico. Virou-se e tentou correr, empurrando as pessoas para o lado, mas não foi longe. Em segundos, um policial o agarrou por trás e o jogou no chão. “Me solta! Eu não fiz nada!”, gritou ele. A Sra. Ada caiu de joelhos, tremendo.

Policial, por favor, tenha piedade. O policial a ignorou. Você está presa por tentativa de homicídio, conspiração e sequestro. Tudo o que você disser será usado contra você no tribunal. Grace começou a chorar. Por favor, meu pai fez tudo. Eu não sabia de nada. Um dos policiais se virou para ela. Moça, se você não sabia de nada, por que está fugindo? Grace não conseguiu responder.

Ela apenas cobriu o rosto de vergonha. A polícia algemou o tio de Faith e sua esposa e os arrastou em direção à viatura que os aguardava. Enquanto o tio de Faith era jogado dentro da viatura, ele gritou com raiva: “Marcus fez isso comigo. Eu deveria ter matado aquela garota quando tive a chance.” Um dos policiais se virou e deu um tapa na nuca dele: “Cale a boca.”

“Você vai apodrecer na prisão.” A van arrancou em alta velocidade, indo direto para a delegacia. Na delegacia, o tio de Faith e sua esposa foram arrastados para a sala de interrogatório. Os sequestradores já haviam confessado, então não havia escapatória. O inspetor responsável entrou, com o rosto tomado por uma expressão de desgosto.

Ele largou uma pasta sobre a mesa e os encarou com raiva. “Vocês dois são pessoas muito perversas”, disse ele. “Sua própria sobrinha, seu próprio sangue, e vocês planejam matá-la só porque ela estava prestes a se casar com um homem rico.” O tio de Faith desviou o olhar, recusando-se a falar.

O inspetor prosseguiu: “Não só isso, como você também matou os pais dela anos atrás e roubou as propriedades deles. Achou que ninguém jamais descobriria.” O rosto do tio de Faith mudou imediatamente. Ele olhou para o inspetor em choque. “Como? Quem lhe contou isso?” O inspetor sorriu. “Seus homens já confessaram, e nós também temos provas.” Ele abriu a pasta e retirou alguns documentos. “Esta é a prova de que você roubou as propriedades do seu irmão. Esta é a prova de que você contratou homens para matá-lo e à sua esposa.”

Isso é prova de que você ordenou o assassinato de Faith. O corpo do tio de Faith tremia de medo. A Sra. Adah, que havia permanecido em silêncio o tempo todo, de repente caiu em prantos. Por favor, policial, foi meu marido. Foi ideia dele. Eu não queria fazer isso. Ele me obrigou. O inspetor deu uma risada amarga. Ah, é mesmo? Então explique por que você o ajudou a planejar o crime.

Por que você o ajudou a tentar matar Faith? Por que você fez as malas e fugiu? Ela não tinha resposta. O inspetor bateu na mesa. Vocês dois são maus. Sua ganância e maldade quase destruíram a vida de uma garota inocente. Mas graças a Deus vocês falharam. O tio de Faith desabou em lágrimas. Eu tinha inveja. Eu odiava meu irmão.

Ele tinha tudo o que eu queria. Pensei que, se pegasse tudo, seria feliz. Mas, mesmo depois de tomar suas propriedades, ainda me sentia vazia. O inspetor balançou a cabeça e disse: “Agora você vai pagar pelos seus crimes”. Semanas depois, o tio de Faith e sua esposa compareceram perante o juiz. O tribunal estava lotado de pessoas ansiosas para ouvir o veredicto.

Marcus estava sentado na primeira fila com seus pais. Ao lado dele, Faith, agora curada e forte novamente, segurava sua mão com firmeza. O juiz olhou para o acusado, com decepção estampada no rosto. As provas são claras, disse ele. Você assassinou seu irmão e a esposa dele. Você sequestrou a filha deles e tentou tirar a vida dela.

Você tentou fugir da lei. Você é desalmado. O tio de Faith tremia onde estava. Sua esposa soluçava alto, mas ninguém a consolou. Pelos seus crimes, disse o juiz, “cada um de vocês está condenado a 20 anos de prisão sem direito a liberdade condicional”. Suspiros de espanto encheram a sala. Marcus se virou para Faith e apertou sua mão delicadamente. Finalmente havia acabado.

As pessoas que destruíram sua infância estavam pagando pelo que fizeram. Os guardas arrastaram o casal enquanto eles imploravam por misericórdia, mas ninguém os ouviu. A justiça havia sido feita. Após o julgamento, Marcus e sua família voltaram para casa. A casa estava silenciosa. No entanto, havia algo pesado no ar. Lady Isabella sentou-se no sofá, perdida em pensamentos.

Tudo o que havia acontecido, a crueldade, as mentiras, a dor que Faith suportara, a afetara profundamente. Marcus estava sentado perto, com o olhar distante, ainda pensando em tudo o que Faith havia passado. Seu pai estava ao lado dele, calmo, mas pensativo. Finalmente, Lady Isabella se levantou e caminhou em direção ao filho. “Marcus”, disse ela suavemente. Ele olhou para cima, mas não disse nada.

Ela respirou fundo e sentou-se ao lado dele. “Meu filho, preciso dizer algo importante.” O chefe Richard assentiu em silêncio. “Pode falar.” Ela se virou para Marcus, com a voz carregada de arrependimento. “Tive tempo para pensar em tudo o que disse antes. Eu estava errada.” Ele piscou, surpreso. “Mãe.” Ela pegou as mãos dele nas suas, com os olhos marejados de lágrimas.

Fui injusto com você e com a fé. Deixei que o orgulho e a posição social me cegassem. Pensei que dinheiro e nome de família importassem mais do que o amor. Mas agora eu vejo. Aquela garota é corajosa, gentil e cheia de amor. Ela merece ser feliz, e você também. Marcus sentiu uma onda de emoção subir ao peito. Por meses, ele havia rezado por esse momento.

Sua mãe continuou, com a voz trêmula. “Aceito Faith como minha filha e peço desculpas por como a tratei. Por favor, me perdoe.” Ele sorriu suavemente e apertou as mãos dela. “Mãe, eu a perdoei há muito tempo.” Ela suspirou aliviada e o abraçou. “Obrigada, meu filho.” O chefe Richard sorriu orgulhosamente. Isso é o que significa família. Amor e perdão.

Lady Isabella se virou para o marido. Você tinha razão. O amor é maior que a riqueza. Ele assentiu com um sorriso. Fico feliz que finalmente tenha percebido. Naquele instante, a casa pareceu completa novamente. O dia do casamento se aproximava. Faith foi a uma boutique para escolher os últimos detalhes. Ela caminhava pelos corredores, selecionando joias e sapatos. Então, sentiu alguém atrás dela.

Quando se virou, seu coração disparou. Era Grace. Ela parecia diferente, não mais orgulhosa ou cheia de raiva. Seu rosto estava pálido, seus olhos vermelhos de tanto chorar. “Faith”, disse ela baixinho. Faith não sabia o que dizer. Grace de repente caiu de joelhos. “Por favor, me perdoe”, implorou. Faith ficou chocada. “Grace, o que você está fazendo?” Lágrimas escorriam pelo rosto de Grace. Deixei que o ciúme e o orgulho da minha mãe destruíssem tudo.

Eu te magoei quando deveria ter te amado como uma irmã. Eu errei. Faith sentiu lágrimas se acumularem em seus próprios olhos. Grace soluçou ainda mais. Eu não mereço seu perdão. Mas, por favor, eu sinto muito mesmo. Faith respirou fundo, estendeu a mão e a ajudou a se levantar delicadamente. Grace, disse ela suavemente, eu te perdoo.

Grace olhou para ela incrédula. Você me perdoa assim, sem mais nem menos? Faith assentiu. Sim, nós duas já sofremos o suficiente. É hora de seguir em frente. Grace cobriu o rosto, chorando novamente, desta vez de alívio. Se você está falando sério, acrescentou Faith gentilmente, então venha ao meu casamento. Eu gostaria que você estivesse lá. Grace engasgou. Você me quer lá? Faith sorriu. Sim.

Venha celebrar conosco. Grace assentiu rapidamente. Obrigada, Faith. Obrigada. E ali mesmo, naquela loja, a paz finalmente se fez. Finalmente, o tão esperado dia chegou. A atmosfera estava repleta de alegria, música e celebração. Os convidados lotaram o amplo salão de casamentos, que estava lindamente decorado com luzes douradas e flores elegantes.

Faith estava na entrada, vestindo um deslumbrante vestido branco, sua beleza irradiando como o sol. Marcus estava no altar, com o coração acelerado enquanto a observava caminhar em sua direção. A cerimônia começou e, enquanto o padre falava, Marcus e Faith não desviaram o olhar um do outro.

Marcus Wellington, aceita Faith como sua legítima esposa? Marcus sorriu profundamente, com todo o meu coração. Aceito. E você, Faith, aceita Marcus como seu legítimo esposo? A voz de Faith era suave, mas repleta de amor inabalável. Aceito. O padre sorriu. Pelo poder que me foi conferido, eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva. Marcus delicadamente levantou o véu de Faith e lhe deu um beijo suave e carinhoso nos lábios. Todo o salão irrompeu em aplausos.

A mãe de Marcus, antes contra o casamento, enxugou as lágrimas e aplaudiu alegremente. O chefe Richard estava de pé, orgulhoso, sabendo que seu filho havia lutado por amor e vencido. Grace, agora reformada, sorriu de seu assento, grata por ter recebido uma segunda chance.

Enquanto Marcus e Faith caminhavam de mãos dadas pelo corredor, sabiam que sua jornada juntos estava apenas começando. Mas uma coisa era certa: eles haviam vencido. O amor triunfara e nada, nem mesmo o passado, poderia separá-los novamente. Anos depois, Marcus e Faith construíram uma linda vida juntos. Marcus administrou seu império empresarial com sabedoria e integridade, enquanto Faith criou uma fundação beneficente para ajudar órfãos e famílias carentes. Eles nunca se esqueceram de suas origens nem da jornada que os uniu.

Grace deu a volta por cima, dedicou-se seriamente aos estudos e, por fim, tornou-se assistente social, ajudando jovens mulheres a escapar de situações de abuso. Lady Isabella tornou-se a maior apoiadora de Faith, tratando-a com o amor e o respeito que ela merecia.

E o pai de Marcus sorria frequentemente, sabendo que seu filho havia aprendido a lição mais importante de todas. O verdadeiro amor enxerga além da riqueza, do status e das circunstâncias. Ele enxerga o coração. Caros telespectadores, que lições vocês tiraram dessa história dramática?

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