
Eu construí uma casa, mas no dia da inauguração, minha mãe anunciou que eu deveria dar minha casa para meu irmão “pobre”. Mas parece que ela se esqueceu de como me expulsou de casa quando eu tinha dezoito anos.
Minha história começou há onze anos, quando eu tinha acabado de completar dezoito anos. Naquele dia, minha mãe biológica me mandou para fora de casa com uma mochila vazia e uma frase fria:
— Você já é adulto, vai se virar sozinho.

Ela não se importou que eu não tivesse emprego, educação e nem mesmo um lugar para ir. Ela bateu a porta, me deixando sozinha. Lembro-me daquela noite: frio, fome, desespero e um único pensamento — sobreviver.
Sobrevivi. Trabalhei da manhã à noite: descarregando caixas, esfregando o chão, assentando tijolos. Ao mesmo tempo, estudava e aceitava qualquer trabalho extra que aparecesse.
Em pouco tempo, consegui comprar um pequeno terreno e comecei a construir uma casa.
Aos vinte e nove anos, eu já tinha um emprego estável, um carro e esta casa. Sim, eu ainda não tinha família, mas acreditava: tudo estava por vir. No dia da inauguração, reuni amigos, parentes e até minha mãe — apesar de tudo o que havia acontecido no passado, eu queria mostrar a ela que tinha conseguido.
Mas, em vez de me parabenizar, minha mãe me chamou de lado e disse:

— Filho, dê esta casa para o seu irmão. Ele mora com a esposa e o filho num apartamento alugado; a situação deles é mais difícil. E para você, um quarto aqui em casa já basta. Você está sozinho, sem família…
Olhei para ela, incrédulo. Parecia que ela havia esquecido como me expulsara antes. Ela pensava que o menino que suportou tudo em silêncio ainda estava diante dela. Mas agora, diante dela, estava um homem.
E naquele momento, me lembrei de todos os meus erros e fiz algo que deixou minha mãe em choque, a ponto de ela sair correndo de casa chorando… Conto minha história no primeiro comentário, e vocês podem me dizer se agi de forma errada.
Eu não falei baixinho. Eu disse isso na frente de todos:

— Só porque você me deu à luz não te dá o direito de arruinar minha vida. Eu conquistei tudo sozinha. Sozinha! E seu filho predileto passou a vida inteira vivendo às suas custas e continuará vivendo por muitos anos. Eu ficarei bem — construirei uma família, criarei meus filhos. E você continuará sendo tão patética como sempre.
Ela empalideceu, mas eu não parei.
— Eu não te considero minha mãe. Eu te desprezo por como você me humilhou quando criança, por me deixar sozinha em casa enquanto você saía com outros homens. E agradeça por eu ainda não ter contado à polícia o que você faz com seus amigos nos fins de semana. Você acha que eu não percebo? Chega. Saia da minha casa. Não quero te ver nunca mais.
Um silêncio se instalou na sala. Minha mãe empalideceu, o rosto se contorceu e, um segundo depois, irrompeu em prantos e saiu correndo pela porta. Os parentes se entreolharam; ninguém ousou dizer nada.
Ninguém jamais controlará meu destino novamente.
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