O professor que nunca se casou adotou seu aluno deficiente abandonado e, 20 anos depois, esse menino conquistou o respeito de milhões

O Sr. Leo lecionava literatura em uma escola secundária no subúrbio. Era conhecido por ser rigoroso, quieto e nunca frequentava festas com os colegas. Seus alunos só o conheciam na escola, e depois das aulas ele ia direto para o seu antigo dormitório, dormia cedo e ia de bicicleta para o trabalho pela manhã. Ninguém entendia por que um homem gentil e culto vivia sozinho há décadas sem se casar.

As coisas começaram a mudar naquele verão, quando o Sr. Leo viu Nam — seu aluno da 7ª série — sentado, encolhido, na varanda da escola, sob a chuva torrencial. Sua perna esquerda estava amputada na altura do joelho, envolta em bandagens sujas, e ao lado dele havia apenas uma sacola de pano contendo algumas roupas velhas. Descobriu-se que, após o acidente de trânsito, os pais de Nam foram embora um após o outro. Ninguém, de nenhum dos lados, o havia adotado. O menino vagava da estação de ônibus até a varanda da escola.

Naquela época, o Sr. Leo não hesitou. Pediu ao diretor que deixasse Nam ficar temporariamente no depósito de equipamentos de ginástica e, em seguida, recebeu secretamente a pensão dos pais para consertar a velha cozinha ao lado do dormitório, construindo um lugar decente para Nam dormir. Aos poucos, toda a escola ficou sabendo da história. Alguns sorriram de admiração, outros fofocaram, pensando que o Sr. Leo era louco e estava causando sofrimento a si mesmo. Mas ele apenas sorriu.

Nos anos seguintes, ele acordava cedo todas as manhãs para cozinhar mingau para Nam levar. Depois da escola, levava Nam para examinar a perna, fazer fisioterapia e pedia livros didáticos antigos para Nam compensar os dias que faltava para tratamento. Alguém disse maliciosamente: “Outras pessoas têm filhos com quem se preocupar, por quem você está sofrendo?” O Sr. Leo apenas respondeu gentilmente: “O menino precisa de mim. Só isso.”

Durante o ensino médio de Nam, o Sr. Leo ainda ia de bicicleta buscá-lo e deixá-lo na nova escola, mesmo que esta ficasse 5 quilômetros mais distante. Ele temia que Nam ficasse tímido perto dos amigos por causa da perna protética que mancava, então pediu aos professores que o deixassem sentar na recepção, para que pudesse observá-lo facilmente e evitar olhares curiosos. Apesar das dificuldades, Nam sempre estudava bem, sem decepcionar o Sr. Leo.

Após 12 anos de estudo, Nam passou no vestibular. No dia em que carregou sua mochila para Hanói para se matricular, o Sr. Leo permaneceu em silêncio do lado de fora do portão da rodoviária, dando apenas algumas instruções: “Coma bem, mantenha-se saudável e me escreva se tiver dificuldades. Eu não tenho muito, só você é meu orgulho.”

Durante os anos em que Nam esteve fora de casa, o Sr. Leo continuou sozinho, acordando de manhã para fazer chá, dando algumas aulas extras para ganhar dinheiro e enviar para Hanói para Nam pagar as mensalidades e comprar livros. Às vezes, quando alguém o apresentava a uma casamenteira, ele apenas balançava a cabeça: “Estou acostumado a morar sozinho. Agora, só espero que Nam tenha um emprego estável depois de terminar a faculdade.”

Nam era um bom aluno. Quatro anos depois, formou-se com honras e foi imediatamente contratado por uma empresa de design. No dia em que recebeu seu primeiro salário, Nam enviou ao Sr. Leo um maço de dinheiro que ainda cheirava a papel novo. O Sr. Leo abriu-o, com os olhos já embaçados, mas ainda tentou contar tudo, e então silenciosamente colocou-o em um envelope. Na manhã seguinte, tirou-o para comprar mais suplementos para ossos e articulações, alguns quilos de arroz e uma garrafa de óleo de cozinha, pensando consigo mesmo: “Este dinheiro é seu, vou gastá-lo com sabedoria.”

No dia em que Nam trouxe a namorada para conhecer os pais, as mãos do Sr. Leo tremiam enquanto ele preparava o chá, confuso como um pai de verdade. A moça segurou a mão de Nam com muita naturalidade, curvou-se educadamente e disse: “Planejamos nos casar no final do ano, não se preocupe, o Sr. Nam vai levá-la para a cidade para morar conosco.”

O Sr. Leo sorriu com lágrimas nos olhos. Disse que estava acostumado, que aquele quartinho era bem quentinho. Mas Nam insistiu: “Perdi minha família por sua causa, agora que você tem uma família, serei a primeira pessoa que você acolherá.”

Vinte anos depois daquela noite chuvosa, de um menino encolhido na varanda da escola a um trabalhador assíduo, Nam mudou seu próprio destino graças à mão calorosa de um professor sem parentesco de sangue. No dia em que Nam realizou seu casamento, o Sr. Leo vestiu um terno velho que Nam comprou para ele e sentou-se calmamente na primeira fila, observando o filho entregar a aliança à esposa. Um estranho perguntou baixinho: “Você é o pai biológico do genro?” O Sr. Leo apenas sorriu: “Não, sou apenas um ex-professor.” Mas para Nam, ele é um pai de verdade, o apoio mais sólido em sua vida.

Após o casamento, Nam cumpriu sua promessa e recebeu o Sr. Leo em seu pequeno apartamento. Todas as manhãs, ele ia à varanda regar os vasos de flores que Nam havia comprado. À tarde, buscava seu netinho no jardim de infância, com as mãos trêmulas, mas o coração transbordando de uma paz indescritível. Certa vez, um vizinho perguntou: “Por que vocês não se casam e têm filhos, mas agora dependem dos outros?” O Sr. Leo apenas sorriu: “Eu não tenho filhos, mas Deus me abençoou com um filho que é mais devotado do que qualquer outro filho no mundo.”

Sua vida terminou na cama ao lado da janela, quando ele tinha mais de oitenta anos. Naquele dia, Nam segurou sua mão com força e sussurrou: “Não se preocupe, ainda viverei bem e ensinarei meus filhos a serem a pessoa que você me ensinou.” O Sr. Leo sorriu, tão gentilmente quanto seu último suspiro.

Lá fora, o velho pátio da escola ainda ecoava com o som dos tambores e as risadas dos alunos. A garoa leve era como um abraço gentil, protegendo as crianças que precisavam de um ombro amigo para acreditar na bondade do mundo.

Hãy bình luận đầu tiên

Để lại một phản hồi

Thư điện tử của bạn sẽ không được hiện thị công khai.


*