

Abaixo da nossa foto de maiô, minha própria filha escreveu todo tipo de coisas desagradáveis: Decidi lhe dar uma lição
Nunca tive vergonha da minha aparência. Sim, tenho sessenta anos, não sou uma jovem garota de capa de revista, meu corpo está longe de ser perfeito – mas sempre me aceitei como sou.
Tenho rugas, uma barriga flácida e quadris que costumavam ser meu orgulho e agora mostram os anos que vivi. Mas tudo isso faz parte da minha história, da minha vida. E meu marido sempre disse que sou linda. Mesmo agora, depois de 35 anos de casamento, ele consegue me olhar como se tivéssemos nos conhecido ontem.
Mas recentemente tudo mudou. Pela primeira vez na vida, comecei a sentir vergonha de mim mesma.

Tudo começou com uma foto aparentemente inocente. Meu marido e eu fomos para o mar – uma rara oportunidade de escapar da rotina diária. Estávamos na praia, de maiô, ele me abraçou pela cintura e eu sorria. Eu queria capturar o momento e compartilhar com os amigos nas redes sociais.
Sim, eu sabia que o maiô destacava todos os meus “defeitos”. Mas, caramba, isso não é motivo para me esconder de todos!
Algumas horas depois, curtidas e comentários carinhosos começaram a aparecer: “Que casal lindo!”, “Que maravilha que vocês estejam juntos há tantos anos!”. Eu sorri… até ver o comentário da minha própria filha.
Ela escreveu: “Mãe, na sua idade, você não deveria se vestir assim. E definitivamente não exiba suas partes gordinhas. É melhor apagar a foto.”
Fiquei paralisada. Como se alguém tivesse jogado um balde de água gelada em mim.
Não era brincadeira. Era sério. Meu coração apertou. Dei à luz essa menina, fiquei acordada à noite, alimentei-a, levei-a para a escola, ajudei-a a entrar na universidade… e agora ela me escreve isso.
Foi aí que não aguentei mais e fiz algo de que não me arrependo. Infelizmente, agora tenho que reaprender a me aceitar e a me amar . Continua no primeiro comentário.

Fiquei olhando para a tela por um longo tempo. Então, lentamente, comecei a digitar:
— “Querida, esses são os nossos genes. Em vinte anos, você estará com a mesma aparência. E eu realmente espero que até lá você seja inteligente o suficiente para não ter vergonha do seu corpo.”
Eu enviei. Apaguei o comentário dela.
Mas não foi o suficiente. Decidi que, se ela se permitisse me humilhar publicamente, eu teria todo o direito de impor limites. Parei de atender suas ligações. Quando ela me pediu dinheiro duas semanas depois, respondi friamente:
— Ah, desculpe, já gastei tudo com comida. É daí que vem a minha gordura abdominal.
Ela ficou ofendida. Mas, sinceramente, eu não me importei. Talvez eu tenha exagerado, mas naquele momento eu estava me defendendo.

E sim, desde então ainda me pego olhando para o meu reflexo com um olhar crítico. Às vezes, quando estou de maiô, cubro a barriga com uma toalha.
Estou com raiva de mim mesma por isso, porque sei que não é sobre o corpo, mas sobre como nós, mulheres, muitas vezes deixamos que outros ditem como devemos viver e nos parecer.
Ensinei uma lição à minha filha, mas parece que ainda tenho que aprender a mais importante: como parar de ter vergonha de quem eu sou.
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